
Lembro-me bem das andanças de meu pai por vários sítios e vilas do agreste norte-rio-grandense, das dificuldades passadas, da pobreza, do sacrifício do chefe de família responsável para manter uma família não muito pequena com parcos vencimentos de professor primário. Mas o velho Antonio Corcino de Macedo (hoje nos seus maravilhosos 96 anos), nunca esmoreceu, e a par da missão sublime de ensinar, sempre arranjava umas terrinhas para um plantio de feijão, milho, mandioca, frutas, etc., que na safra complementava o pouco que ganhava pelo Estado. E assim, desde Jacobina, onde começou sua faina educativa, e onde o autor dessas linhas nasceu em 1º de março de 1920, passando por Pedra Branca, Itapitanga, Califórnia, Milharada e Jundiaí, sentimos todos nós seus filhos o quanto foi admirável o “velho” na sua luta, o velho veio ter um pouco de estabilidade em Jundiaí, vila bem povoada próxima a cidade de Macaíba, e como as primeiras letras já me tinham sido ministradas por ele próprio, começamos a freqüentar o Grupo Escolar Auta de Souza, onde tivemos a ventura de conhecer a professora Maria Olímpia Ferreira, a quem prestamos nesta pequena reminiscência, a nossa homenagem:
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