Instituto José Maciel

O Presidente Tomás de Araújo

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Tomás de Araújo,
o presidente

               Tomás de Araújo Pereira nasceu no município de Acari (RN), no ano de 1765. foram seus pais, Tomás de Araújo Pereira Junior e Tereza de Jesus Maria. Tomás casou-se com Teresa de Jesus, filha do casal Antonio Garcia de Sá Barroso e Ana Lins de Vasconcelos. Foi criador de gado no Seridó, proprietário de diversas fazendas. Obteve duas datas sesmarias, em 1814 e 1815, que lhes foram concedidas pelo governo da Capitania do Rio Grande. Sua fazenda principal era o Mulungu, situada no atual município de Cruzeta (RN), ainda existindo a velha casa rural.
               No Acari, Tomás de Araújo possuía casa de residência, tendo contribuído para o progresso urbano da então povoação. A liderança política de Tomás se fazia se fazia sentir em todo o Seridó, o que o fez participar da Junta Governativa do Rio Grande do Norte, em 1822.
               Dom Pedro I nomeou-o Presidente da Província, cargo que Tomás exerceu de 5 de maio a 8 de setembro de 1824, quando apresentou carta de renúncia, ao Senado da Câmara do Natal.
               Atingido pela cegueira há vários anos, Tomás faleceu no Acari, em 19 de maio de 1847, vitimado por uma indigestão, sepultando-se, no dia seguinte, na então Matriz do Acari (hoje, Igreja do Rosário). Posteriormente, seus restos mortais foram transferidos para a nova matriz onde ainda permanecem.
               A descendência daquele velho patriarca seridoense exerceu uma forte influência social, política e econômica, principalmente nos municípios seridoenses de Acari e Currais Novos.
               O inventário de bens pertencentes a Tomás de Araújo acha-se mencionado no livro “Velhos inventários do Seridó”, de Olavo Medeiros Filho.

Escrito por Olavo de Medeiros Filho
Publicado na Folha da Memória (IPHAN)

 
 Natal/RN - Brasil,