
BIDU SAYÃO
BalduÃna de Oliveira Sayão, mais conhecida como Bidu Sayão, (ItaguaÃ, 11 de maio de 1902 — Rockport, Maine, 13 de março de 1999) foi uma célebre intérprete lÃrica brasileira.
Bidu Sayão começou estudando canto com Elena Teodorini, uma romena que então vivia no Brasil, e que a levou para a Romênia, onde ela continuou seus estudos. Mais tarde foi para Nice na França onde foi aluna de Jean de Reszke, um tenor polonês que ajudou a consolidar sua técnica vocal. Bidu Sayão estreou em 1926 no Teatro Costanzi de Roma, no papel de Rosina em O Barbeiro de Sevilha de Rossini. Sua estréia no Metropolitan Opera House de Nova Iorque se deu em 1937 no papel de Manon na ópera de Massenet. Foi parte do elenco do Metropolitan durante muitos anos. Arturo Toscanini era seu admirador, referindo-se a ela como la piccola brasiliana. Em fevereiro de 1938 cantou para o casal Roosevelt na Casa Branca. Roosevelt lhe ofereceu a cidadania estadunidense, mas ela recusou na hora. De acordo com a mesma, "no Brasil eu nasci e no Brasil morrerei". Entretanto ela morreu de pneumonia nos Estados Unidos em 1999, antes de completar 97 anos, sem realizar um de seus desejos: rever a Baia de Guanabara. Havia uma viagem agendada para este propósito no ano de seu centenário, mas a soprano faleceu antes disso. Ao morrer morava na cidade de Lincolnsville, no estado americano do Maine, onde residiu grande parte de sua vida.
Bidu Sayão começou estudando canto com Elena Teodorini, uma romena que então vivia no Brasil, e que a levou para a Romênia, onde ela continuou seus estudos. Mais tarde foi para Nice na França onde foi aluna de Jean de Reszke, um tenor polonês que ajudou a consolidar sua técnica vocal. Bidu Sayão estreou em 1926 no Teatro Costanzi de Roma, no papel de Rosina em O Barbeiro de Sevilha de Rossini. Sua estréia no Metropolitan Opera House de Nova Iorque se deu em 1937 no papel de Manon na ópera de Massenet. Foi parte do elenco do Metropolitan durante muitos anos. Arturo Toscanini era seu admirador, referindo-se a ela como la piccola brasiliana. Em fevereiro de 1938 cantou para o casal Roosevelt na Casa Branca. Roosevelt lhe ofereceu a cidadania estadunidense, mas ela recusou na hora. De acordo com a mesma, "no Brasil eu nasci e no Brasil morrerei". Entretanto ela morreu de pneumonia nos Estados Unidos em 1999, antes de completar 97 anos, sem realizar um de seus desejos: rever a Baia de Guanabara. Havia uma viagem agendada para este propósito no ano de seu centenário, mas a soprano faleceu antes disso. Ao morrer morava na cidade de Lincolnsville, no estado americano do Maine, onde residiu grande parte de sua vida.
DECEPÇÃO

GRAÇA E DELICADEZA
Além da baixa estatura, Bidu Sayão tinha uma voz que a tornava mais adequada para os papéis femininos mais delicados e graciosos. Entre os papéis nos quais ela mais se destacou, podemos mencionar Mimì em La Bohème de Puccini, Susanna em As Bodas de FÃgaro de Mozart, Zerlina em Don Giovanni, Violetta em La Traviata de Verdi, Gilda em Rigoletto, Zerbinetta em Ariadne auf Naxos de Richard Strauss, e os papéis femininos principais em Roméo et Juliette de Gounod e Pelléas et Mélisande, a única ópera de Debussy.
HOMENAGEM POPULAR
Bidu Sayão foi homenageada pela escola de Samba Imperatriz Leopoldinence em 1995. Ela veio no último carro alegórico, O Cisne Negro, sentada num trono cuidadosamente preparado para ela.
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