Imigrante italiano, gênio dos negócios, veio ‘’fazer a América’’ e fez. Construiu um gigantesco império econômico, a partir do conceito de verticalização da produção. Suas indústrias utilizavam muitas matérias-primas próprias. Por exemplo: comercializando porcos em Sorocaba, viu que podia produzir banha e vende-la. Passou então a fabricar latas para embalar o produto, e assim por diante. Matarazzo cresceu rapidamente e, em 1911, criou as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo-IRFM, o maior e mais diversificado conglomerado empresarial da América Latina. Entre seus ramos de atuação estavam alimentos, tecidos, bebidas, transporte terrestre, navegação de cabotagem e transatlântica, portos, ferrovias, metalurgia, energia, agricultura, bancos, imóveis urbanos e mais. Teve quase 400 plantas industriais no Brasil e atuava também no exterior. O conde Matarazzo morreu em março de 1937. Era o italiano mais rico, dono da quinta fortuna do planeta. As IRFM sobreviveram até os anos 1980. As lições de empreendedorismo de seu fundador permanecem atuais.
Ronaldo Costa Couto
‘’SERIA CAPAZ DE VENCER TAMBÉM NO BRASIL CONTEMPORÂNEO, COM SEU ESPÍRITO EMPREENDEDOR E COM A DIVERSIFICAÇÃO NOS NEGÓCIOS. ’’
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