O médico de nomeada e tradição, Marcelo Carvalho e o escritor e acadêmico João Wilson Mendes Melo lembram a este colunista uma palavra em favor da memória de Antonio Filgueira Filho. Trata-se de um norteriograndense de Mossoró, graduado em Medicina no Recife e que logo depois veio se instalar em Natal onde passou a brilhar como, médico, dramaturgo, escritor, poeta, crÃtico literário, mas sobre tudo um humanista preocupado em servir à sua terra e à sua gente. Também dermatologista de renome, memoralista, erudita afixado nas conferências solicitadas em diferentes partes do paÃs.
Filgueira Filho, foi aluno de Câmara Cascudo e o próprio mestre fala que ele foi um de seus melhores amigos. Destacando, a seguir, o quanto a sua morte estabeleceu lacuna no mundo das letras e da cultura do nosso Estado. Aqui, a notÃcia de sua morte deixou a cidade com luto permanente, desfalcando uma contribuição das mais fecundas e significativas ao movimento e desenvolvimento das artes e das letras. Foi o primeiro presidente da Academia Letras, Artes e Cultura do Rio Grande do Norte. Seu trabalho e seu valor pessoal e profissional do mais alto nÃvel tem que ser resgatados pelos potiguares.
É lembrado com muito carinho.
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