Pede à justiça que consagremos algumas reflexões à memória de um benemérito brasileiro, que há cinqüenta anos desceu à sepultura, mas carregado de merecimento, do que de anos. O Rio Grande do Norte é sua terra, terra onde viu a luz, estudou, lutou e amou.
Joaquim Antonio de Almeida nasceu a 17 de agosto de 1868, na fazenda Pajuçara, município de Goianinha, filho de José Antonio de Almeida e dona Antonia Maria de Almeida. Foi batizado a 3 de outubro do mesmo ano, na Capela Comum, a três léguas da fazenda dos seus pais, tendo sido oficiante o padre Manoel Ferreira Borges, oitavo vigário de Goianinha.
Inicia seus estudos ali mesmo e, em 1885, matricula-se no Colégio Diocesano, anexo ao Seminário de Olinda, para estudar português, francês, latim e geografia. Em 1889, transfere-se para o Seminário de Fortaleza, onde estuda filosofia. O tempo e os estudos o levaram ao sacerdócio em 2 de dezembro de 1894. A primeira missa cantada do neo-sacerdote realizo-se no altar de Nossa Senhora dos Prazeres, nas Matriz de Goianinha, no dia 18 de dezembro do mesmo ano.
MÚSICO: Canto gregoriano