Dom Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas

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A Arquidiocese de Natal pode ser analisada como uma Igreja particular que teve em dom Marcolino Dantas, o seu 4º Bispo, (1929-1967), o marco divisório entre antes e depois do seu longo governo de 38 anos. A esmeralda formação do clero deu a Dom Marcolino o galardão de Grande Bispo de Natal. Ordenou cerca de quarenta padres, entre eles o padre José Adelino Dantas, que logo foi escolhido para Reitor do Seminário, onde desenvolveu o seu grande carisma de formador, o que fez de Natal a forja de personalidades de escola, muitas das quais foram escolhidos para o episcopado. O próprio Pe. José Adelino foi nomeado bispo. Dom Marcolino não alimentava pretensões pessoais, mas sabia abrir espaço para a fulguração do luminares do seu clero. Construiu o prédio do Seminário de São Pedro, o Dispensário Sinfrônio Barreto, o Santuário de Santa Teresinha, lançou a pedra fundamental da nova Catedral, restaurou o jornal diocesano e criou onze paróquias. Em 1945 comemorou solenemente o Tricentenário do Morticínio de Cunhaú e Uruaçu e, em 1953, Bi-centenário da aparição da imagem de Nossa Senhora do Rosário, no Rio Potengi. Incentivou a realização de Congressos Eucarísticos Paroquiais, como o de Canguaretama, de Currais Novos e de São José de Mipibu. No decorrer deste último, ele ordenou um filho da terra, o mipibuense Manuel Tavares de Araújo, que, depois, foi sagrado bispo. No seu governo foram criadas as dioceses de Mossoró e de Caicó. Em 1952 foi criada a Arquidiocese de Natal, que como sede metropolitana, teve por sufragâneas as duas dioceses do Estado.

Dom Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas, nascido em 22 de Janeiro de 1888, em Inhambupe BA, 4º Bispo de Natal, RN em 1929. 1º Arcebispo de Natal, a 1º de Março de 1952.