Instituto José Maciel

Posse do novo imortal da Academia Norte-rio-grandese de letras Ivan Maciel de Andrade

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O momento de investidura

Ante a expectativa que predominava nas 400 pessoas que compareceram à Academia, Ivan recebeu a indumentária-símbolo da imortalidade, de uma comissão de acadêmicos, prestou juramento e assumiu a tribuna. Seu discurso tomou apenas 29 minutos. Texto grandíloquo, bem elaborado, agradeceu a saudação de Serejo e obedeceu às normas estatutárias da instituição fundada por Câmara Cascudo, quais sejam: falar sobre o patrono, Ribeiro Dantas, os dois últimos ocupantes, Dioclécio Duarte e Aluízio Alves, um pouco sobre o fundador da Academia e, finalmente, a palavra de compromisso à imortalidade. A vida e a obra de Aluízio Alves foram brilhantemente explicitadas, proporcionando à culta platéia e aos colegas acadêmicos, um espetáculo aparatoso, magnífico e ansiosamente aguardado. Ivan Maciel foi brilhante ao assumir a cátedra das letras e da cultura em nova fase de sua vida intelectual. Depois disso o que podia acontecer: uísque 18 anos e espumante em meio a um Buffet de tempero gostoso e confraternização no salão de festas.

Ivan Maciel foi grandíloquo no seu discurso

Confirmado o que previ, daqui, na coluna de quinta-feira última. Previ uma noite de inteligência, a viver a Academia Norte-rio-grandense de letras, com os discursos de Vicente Serejo, em saudação, e de Ivan Maciel de Andrade como novo titular da cadeira 17 da Academia Norte-rio-grandense de Letras. Serejo preferiu saudar o novo imortal das letras enquadrando-o entre os maiores ensaístas do país, sem perder de vista a sua contribuição ao setor jurídico-social e a longa e útil permanência no poder público, servindo ao Rio Grande do Norte.

Escrito pelo Academico Paulo Macedo - Diário de Natal em 14 de setembro de 2009

 
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