Professor José Mesquita Filho, amigo de todos
A turma do curso de direito da UFRN que concluiu em 1987 chamou-se Professor Américo de Oliveira Costa, em homenagem ao ilustre jurista e educador. Era um grupo eclético e o nosso companheiro Geomar Brito de Medeiros, hoje Juiz de Direito desta Comarca, foi o orador da turma.
Tivemos o privilégio de receber lições de doutores como Múcio Vilar Ribeiro Dantas, Ivan Maciel de Andrade, Taumaturgo da Rocha, Armando Holanda, Francisco das Chagas Rocha, Eider Furtado, Aécio Marinho, Augusto Varela, Cleóbulo Cortez, Ney Lopes de Souza, Pedro Januário, Ivan Meira Lima, Vitória Costa, Suzana Gurgel, Adilson Gurgel, Carlos Gomes, José Ribamar, Moroveu Pacheco Dantas, José Lira (estes já em prática forense) e do saudoso professor José Mesquita Filho, amigo pessoal do meu pai Aécio.
Varias são as lembranças daquele período universitário, nas manhãs quentes, porem com a agradável brisa do Parque das Dunas, no setor I do Campus. No entanto, gostaria de narrar, nestas linhas, um fato curioso e de certa forma anedótico durante o curso, cujo o protagonista fora o professor José Mesquita Filho, pai do meu amigo e advogado Carlos Frederico Mesquita.
O professor José Mesquita Filho, homem inteligente e preparado, lecionava a disciplina de Direito Comercial. Isso por volta de 19884. No primeiro dia de aula, o Dr. José Mesquita compareceu à sala de aula e, depois da apresentação de praxe, esboçou no quadro negro, o programa da disciplina que ele tanto dominava. Em seguida disse: - as notas serão atribuídas mediante a apresentação de quatro trabalhos e não farei provas. Os trabalhos deverão ser entregues em tais e tais datas - , sentenciou o mestre.
Na verdade o professor José Mesquita Filho era um homem de bem e por quem tínhamos uma especial admiração. Um amigo de todos!
Escrito por Marco Emericiano
Publicado no “O Jornal de Hoje”
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