MORTE SE "SEU" ROMÃO DEIXA MACAÍBA MAIS POBRE
Com o falecimento de “seu” Romão Bezerra de Azevedo, ocorrido na madrugada de domingo, dia 31 de julho, Macaíba perde uma de suas últimas memórias-vivas. Tanto é assim, que, segundo seu neto, secretário municipal de Cultura, Marcelo Augusto, ele vinha se sentindo sozinho, pois praticamente era o último de sua geração na secular Pisa-na-Fulô. Estava viúvo de dona Enedina Augusta de Albuquerque há poucos anos.
Romão estava com 97 anos de idade incompletos e sua morte ocorreu em decorrência de problemas cardíacos. O enterro seria realizado no final da tarde do mesmo dia do seu falecimento, mas fora adiado devido seu único filho vivo, Romeu Bezerra, não ter conseguido uma conexão aérea para chegar a tempo de ver o corpo do seu pai antes de ser sepultado. Ele reside há vários anos em Santa Catarina.
Filho de Pedro Bezerra de Azevedo e Ana Bezerra de Azevedo, “seu” Romão nasceu no dia 15 de novembro de 1914, na Fazena Rosário, em Santana do Matos. Certa vez revelou que, por conta de ter nascido nesta data histórica, por pouco não foi batizado com o nome de Deodoro da Fonseca. É que sua mãe tinha que cumprir uma promessa religiosa e batizar seus três filhos com o nome do padre Cícero Romão Batista. E, assim, foram batizados os irmãos: Cícero, Romão e Batista. O primeiro e o último também já são falecidos.