Instituto José Maciel

A história da feminista que ousou ensinar ciências às meninas no século 19

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Nascida em 1810, no Rio Grande do Norte, ela foi uma das primeiras pessoas a defender, em um período em que a educação era elitista e essencialmente masculina, que as mulheres também tivessem uma formação completa.

Por isso, em 1838, abriu uma escola para meninas que ensinava a ler, escrever e costurar, como era comum na época, mas também ciência, história, geografia e línguas. O Colégio Augusto, como era chamado, funcionou por 18 anos.

Nísia Floresta também escreveu livros, nos quais defendeu o direito das mulheres à educação. “As mulheres serem consideradas seres inteligentes, capazes de raciocinar, serem donas do seu pensamento, serem capazes de formular ideias. Isso era absolutamente revolucionário”, explica a professora Constância Lima Duarte, da UFMG, que escreveu sobre a educadora.

Até o fim de julho o Folha na Sala leva ao ar episódios especiais sobre a história de educadores que impactaram e mudaram o modo como se ensina hoje. A série vai ao ar sempre às quintas e estará disponível em todas as plataformas de podcast e no site da Folha.

Por: folha.uol.com.br
 

Fotografia de Olympio Jorge Maciel e sua esposa Ellen Maciel.

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Olympio Maciel nasceu em 14 de maio de 1886, na cidade de Limoeiro (Pernambuco). Era filho de Antônio Jorge Maciel e de Águida Amélia Luna. Mudou-se para Macaíba ainda jovem. Casou com Ellen Esmeraldina de Mesquita, em 20 de dezembro de 1908. Foi comerciante; fundou a Firma Olympio Jorge Maciel & Cia, beneficiamento de algodão e a firma E. Maciel de fornecimento de energia elétrica; Agropecuarista, fazenda Arapiranga, vizinho a fazenda Uberaba, do tio Alfredo Mesquita Filho; representante do empresário Jaime Quintas Peres.

Por: Valério Mesquita
 

EVOCAÇÕES: JOSÉ JORGE MACIEL

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José Jorge Maciel era filho de Olímpio e Elen, as figuras mais puras que conheci na infância-adolescência em Macaíba. Meu primo pelos dois lados: Mesquita de Elen e Andrade de Olímpio.

Lembro-me do casarão encantado da rua Pedro Velho, onde nasceu Maciel. A força evocativa do seu nome me devolve aos anos cinquenta, quando menino escutava as alas-moças entoarem a canção do líder nascente "É Maciel, nosso prefeito!!". Médico, jovem, despontava para a política que o fez prefeito e secretário de estado. Depois, interrompeu o destino político para atender a vocação profissional. Mesmo assim, a sua passagem pela política não foi meteórica. Era um democrata de idéias e lutas nascidas nas vertentes literárias da velha Faculdade de Medicina da Bahia contra os esbirros do Estado Novo.

Com o despontar da redemocratização do país, aliou-se aos grandes vetores das mudanças políticas do entardecer dos anos quarenta. De longe, observava-o que mesmo distante da lide política não perdera na retina o brilho das multidões e das estrelas do céu de sua terra.

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INSTITUTO PRO-MEMORIA DE MACAIBA

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Aos macaibenses e macaibeiros, de perto e da distância, torna-se público que nasceu o Instituto Pró-Memória de Macaíba, com sede no Solar do Caxangá, Rua Dr. Pedro Velho, centro.
Macaíba, talvez nem precisasse mais repetir, é uma cidade de significativa densidade histórica e cultural, não apenas por ter sido berço de figuras proeminentes como Augusto Severo, Alberto Maranhão, Tavares de Lyra, Auta de Souza, Henrique Castriciano de Souza, João Chaves, Otacílio Alecrim, Jessé Pinto Freire, Enock Garcia, Alfredo Mesquita Filho, Major Antônio Andrade, José Jorge Maciel, Bartolomeu Fagundes, José Melquíades, Manoel Maurício Freire, Ivan e João Meira Lima e tantos outros, mas também porque foi palco do processo inicial de colonização que começou com o Solar do Ferreiro Torto, o Engenho dos Guarapes, a invasão dos holandeses guiados pelo judeu Jacob Raby e ali, bem perto, pelo martírio de Uruaçu, atual São Gonçalo do Amarante, cuja história política e social se confunde com a de Macaíba.
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